sábado, maio 25, 2013

Crise da existência dela

Tão bela ...
Que até me desespera...
Elegante que de fato 
Parecia uma arte
De não se fazer notar
Mas num cuidado sutil 
De deixar-se distinguir
De deixar-se existir
Como eu existo em olhos teus

Existo porque buscou-me 
Vivo porque encontrei-te
Mesmo na calma da vida 
Minha vida se vê em desordem eterna
Como lençóis desordenados
Como corpos acabados

Novidade que satisfaz desejo antigo
Hesitação entre o som e o sentido
Inspiração que não acaba ... se interrompe
Se penso, sei que existo
Difícil é que ora penso
Ora existo
Dentro da sua existência
Dentro da sua metade






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