Na semana em que o governo brasileiro leva a maior delegação do país na conferência sobre o clima, joga-se panos quentes no aumento do desmatamento do país ou nossa ineficácia em controlar nossas emissões de carbono. O discurso do governo é que o Brasil tem uma das mais audaciosas promessas de redução de emissão ... promessas, de efetivo nada é feito !
Dentre alguns dados que saltam os nossos olhos numa semana em que o mundo olha para essa conferência estão os dados que apontam a indústria da carne como maior emissora que um país inteiro, por exemplo a Alemanha que despejou 902 milhões de toneladas de CO2 enquanto a indústria da carne 932 milhões de toneladas, a companhia líder em emissões ? A nossa JBS que enfim saiu dos noticiários policiais, porém para um destaque nada honroso.. os dados são do instituto de agricultura europeu e antes que os mais práticos reclamem, sim é possível manter o nível de produção de alimentos mesmo com diminuição das emissões de gases tóxicos.
Tudo bem então, se não diminuírem as emissões dos gases responsáveis pelo efeito estufa, afinal existe muita controvérsia em relação a isso certo ? Errado, mesmo que independente das emissões de carbono uma coisa já está ocorrendo: a temperatura do planeta está subindo, analisando dados históricos é possível comprovar isso, observando o derretimento das geleiras também mas se nada disso conseguir fazer você lembrar que o meio ambiente está zoado, vamos a um outro fato concreto, o aumento do nível do mar ! De 10 anos prá cá um fenômeno está intrigando os pesquisadores brasileiros, vários pontos da nossa costa estão perdendo terreno para o mar! Praias no Ceará, na Paraíba e no Estado do Rio estão comprometidas, esse fenômeno sem explicação relacionada o ciclo das mares pode ser irreversível ! Alguns pontos decerto foram historicamente regiões invadidas pelo mar em épocas de ressaca (como é o caso da ciclovia da Prainha no Recreio dos Bandeirantes), outras como praias do norte fluminense, simplesmente sumiram do mapa. Um estudo das nações unidas mostra uma tendência de aumento de 3.2 graus Celsius até 2100, o que resultaria em degelo nas regiões polares que inundaria regiões costeiras em todo o mundo, mas especialmente na Ásia. O impacto
em cidades como Shangai, Hong Kong e Osaka seria catastrófico, mas cidades como Rio de Janeiro, Miami e Alexandria também seriam afetadas. Segundo a ONU essa tendência é real e os 83 anos que nos faltam até lá não seriam suficientes construir obras para conter essas inundações.
Se isso tudo ainda não fez com que você começasse a se preocupar com nossa Terrinha, vamos sair de previsões, tendências, fatos presentes... vamos olhar um passado recente e que não só afeta ao meio ambiente, mas afeta vidas diretamente e mesmo assim pouco importa ... imagina se o meio ambiente vai importar ? Estamos há dois anos do desastre de Mariana onde casas foram engolidas pela lama de rejeito de minério de ferro da Samarco (Vale do Rio Doce). O maior desastre ecológico do país até agora não teve nenhum responsável preso, as multas foram ínfimas diante da destruição e do poder de pagamento das empresas envolvidas, se uma região inteira devastada não sensibiliza pela maneira a qual lidamos com o meio ambiente, é bom lembrar que até hoje moradores da cidade sofrem de depressão e outros problemas de saúde, o número de tentativas de suicídios aumentou em 67%, os motivos vão desde o trauma, a perda de familiares e bens até o preconceito e a falta de perspectiva econômica (o desemprego na região saltou de 5% para 23%, enquanto o do país não passa dos 15%). A crise é pior quando se tem uma catástrofe ambiental e estamos diante de algumas!
Usar a palavra é um dos poucos meios que dispomos de entrar para a posteridade, não que seja esse o meu intuito aqui nesse espaço. Meu intuito é somente tornar público o que fica guardado na minha mente e nos meus escritos "secretos".
terça-feira, novembro 07, 2017
segunda-feira, outubro 23, 2017
Políticas velhas com novas roupagens
Eis que no meio do caos político, ético e moral instaurado no país os panelaços se calaram, o povo cansou e vive agora cabisbaixo e estarrecido com o que acontece diariamente no nosso país. Livres, os candidatos se testam numa eventual corrida eleitoral, mas nem o líder das pesquisas, Lula, dá como certa sua campanha, o medo de uma articulação para lhe colocar preso antes da eleição faz com que sua campanha não emplaque e Haddad continua de sobreaviso para assumir a campanha a qualquer momento.
Ciro Gomes alfineta seus tiros de sempre, mas em geral algumas balas lhe atiram no pé, Marina Silva é a mesma Marina Silva de sempre e Bolsonaro vive a experiência de ser um novo Enéas (só que extremamente mais destemperado e com parte de seu eleitorado se mostrar dúbio a ponto de votar em Lula caso este se confirme candidato), dependendo da composição eleitoral Bolsomito chega em terceiro lugar se transformando rapidamente em Bolsomico. Eis que surge um racha no PSDB de figurões como Aécio, Geraldo Alckmin, Jereissati e Serra. Entre a união com o governo Temer e o afastamento visando o benefício eleitoral estão Bernardinho e João Dória candidatos prováveis aos governos de seus estados, isso caso João Dória não se lance candidato ao planalto contra seu padrinho eleitoral Alckmin e contra toda a cúpula de seu partido, ah! isso se ele continuar no seu partido, afinal ele é político como todos os outros, e negocia bem o seu passe como eles, mas diz não ser político.
Antônio Dionísio Amoedo é outro que tenta mostrar que seu sucesso como empresário, pode lhe angariar um fenômeno eleitoral como ocorrido com Dória, só que sua esfera eleitoral é mais ambiciosa e ao invés de começar pleiteando um cargo local, vai direto para o âmbito nacional. A grande vedete das eleições presidenciais parece mesmo ser Luciano Huck, que a exemplo de Silvio Santos em 1992, vai nadar de braçada com um programa eleitoral pouco conhecido mas com uma popularidade invejável. A promessa de uma estabilidade econômica ditada por Armínio Fraga pode dar a segurança que o empresariado não tinha com Silvio Santos.
Frente a esse cenário incerto, falta achar o representante do governo, a posição do DEM, do PR, do PMDB e de outros partidos que dão a articulação política do governo. Essa coalizão está atualmente no poder e dificilmente vai sair dessa posição. As velhas raposas acompanham tudo de longe para escolher qual a roupagem de cordeiro mais lhe cairá bem quando o momento certo chegar.
Ciro Gomes alfineta seus tiros de sempre, mas em geral algumas balas lhe atiram no pé, Marina Silva é a mesma Marina Silva de sempre e Bolsonaro vive a experiência de ser um novo Enéas (só que extremamente mais destemperado e com parte de seu eleitorado se mostrar dúbio a ponto de votar em Lula caso este se confirme candidato), dependendo da composição eleitoral Bolsomito chega em terceiro lugar se transformando rapidamente em Bolsomico. Eis que surge um racha no PSDB de figurões como Aécio, Geraldo Alckmin, Jereissati e Serra. Entre a união com o governo Temer e o afastamento visando o benefício eleitoral estão Bernardinho e João Dória candidatos prováveis aos governos de seus estados, isso caso João Dória não se lance candidato ao planalto contra seu padrinho eleitoral Alckmin e contra toda a cúpula de seu partido, ah! isso se ele continuar no seu partido, afinal ele é político como todos os outros, e negocia bem o seu passe como eles, mas diz não ser político.
Antônio Dionísio Amoedo é outro que tenta mostrar que seu sucesso como empresário, pode lhe angariar um fenômeno eleitoral como ocorrido com Dória, só que sua esfera eleitoral é mais ambiciosa e ao invés de começar pleiteando um cargo local, vai direto para o âmbito nacional. A grande vedete das eleições presidenciais parece mesmo ser Luciano Huck, que a exemplo de Silvio Santos em 1992, vai nadar de braçada com um programa eleitoral pouco conhecido mas com uma popularidade invejável. A promessa de uma estabilidade econômica ditada por Armínio Fraga pode dar a segurança que o empresariado não tinha com Silvio Santos.
Frente a esse cenário incerto, falta achar o representante do governo, a posição do DEM, do PR, do PMDB e de outros partidos que dão a articulação política do governo. Essa coalizão está atualmente no poder e dificilmente vai sair dessa posição. As velhas raposas acompanham tudo de longe para escolher qual a roupagem de cordeiro mais lhe cairá bem quando o momento certo chegar.
sábado, outubro 21, 2017
Vida de chuva
Entre a chuva dos trópicos
Os raios e os trovões
Me vejo perdido no espaço
Murmurando aos meus botões
Pra que serve a vida de fato
Se seguir vivendo é tão chato
Que se aproveite da vida
Os prazeres da chuva
Cai , molha , seca , levanta
Brincadeira e ciranda...
Que leve-se mais dessa vida
Que entregue-se mais por enquanto
Que estamos no limiar da morte
E mesmo com sorte
Os raios e os trovões
Me vejo perdido no espaço
Murmurando aos meus botões
Pra que serve a vida de fato
Se seguir vivendo é tão chato
Que se aproveite da vida
Os prazeres da chuva
Cai , molha , seca , levanta
Brincadeira e ciranda...
Que leve-se mais dessa vida
Que entregue-se mais por enquanto
Que estamos no limiar da morte
E mesmo com sorte
Ou até mesmo o azar
Podemos buscar
Evoluir, ensinar, se doar
Eis aí o segredo da chuva
Que na rotina dos ciclos
Restaura a vida
Em tudo o que há
Podemos buscar
Evoluir, ensinar, se doar
Eis aí o segredo da chuva
Que na rotina dos ciclos
Restaura a vida
Em tudo o que há
sexta-feira, setembro 29, 2017
Heterosexualidade em colapso
Em meio a um debate de proporções acaloradas sobre sexualidade no Brasil morre Hugh Hefner, o fundador da revista Playboy. Um cara de vislumbrou muito além do seu tempo quando resolveu ganhar dinheiro no mercado de sexualidade em 1953 arrematando algumas fotos de uma desconhecida Marilyn Monroe nua. O dinheiro só dava para uma edição da revista e mesmo assim o espírito empreendedor arriscou tudo... a revista estourou!
Mais que um editor de uma revista masculina, Hugh foi o reflexo de uma época, num período que o mundo passou por grandes transformações. Ele por si só foi o marco de uma época, o exemplo de um playboy capitalista durante a guerra fria, um exemplo de liberalização sexual quando o mundo clamava por isso, quando divórcios e relações fora do casamento se tornavam comuns. Ele refletiu a história, incentivou costumes, massificou pensamentos, sugeriu um padrão de sofisticação contemporizando drinks, livros, carros, jazz e ... mulheres. Vendeu as mulheres como um produto, mas de certa forma as valorizou nesse aspecto. Causou impacto por entrevistas e mudou costumes e cultura no mundo inteiro. Por fim sucumbiu diante do empodeiramento das mulheres que subiram outros patamares de valorização pelo que pensam e atuam, envelheceu diante da massificação da pornografia gratuita e digital, na vida pessoal se tornou cafona mas entra na imortalidade de um tempo pelas marcas que deixou.
Mais que um editor de uma revista masculina, Hugh foi o reflexo de uma época, num período que o mundo passou por grandes transformações. Ele por si só foi o marco de uma época, o exemplo de um playboy capitalista durante a guerra fria, um exemplo de liberalização sexual quando o mundo clamava por isso, quando divórcios e relações fora do casamento se tornavam comuns. Ele refletiu a história, incentivou costumes, massificou pensamentos, sugeriu um padrão de sofisticação contemporizando drinks, livros, carros, jazz e ... mulheres. Vendeu as mulheres como um produto, mas de certa forma as valorizou nesse aspecto. Causou impacto por entrevistas e mudou costumes e cultura no mundo inteiro. Por fim sucumbiu diante do empodeiramento das mulheres que subiram outros patamares de valorização pelo que pensam e atuam, envelheceu diante da massificação da pornografia gratuita e digital, na vida pessoal se tornou cafona mas entra na imortalidade de um tempo pelas marcas que deixou.
quinta-feira, setembro 28, 2017
Um grande conflito armado em curso
Não estou falando da briga dos gordinhos americano e norte coreano na insanidade do mundo gerido por fanfarrões. Nossa luta armada ocorre aqui no Brasil, bem diante de nossos olhos... o ápice foi na maior favela do mundo, a Rocinha, mas poderia ser em qualquer lugar do Brasil.
Muitos pensam que o conflito da Rocinha é um fenômeno de violência entre traficantes do Rio ou algo bem particular de uma comunidade que aprendeu a conviver com o tráfego de drogas, uma briga de dois traficantes e uma mulher no meio de narco-egos e traição. A análise é muito mais profunda... tem a ver com algo que não se investiga no Brasil, o tráfico internacional de armas, obviamente associado ao tráfico de drogas. Tem a ver com o vácuo no poder e na desarticulação de um cartel criminoso internacional.
Muitos pensam que o conflito da Rocinha é um fenômeno de violência entre traficantes do Rio ou algo bem particular de uma comunidade que aprendeu a conviver com o tráfego de drogas, uma briga de dois traficantes e uma mulher no meio de narco-egos e traição. A análise é muito mais profunda... tem a ver com algo que não se investiga no Brasil, o tráfico internacional de armas, obviamente associado ao tráfico de drogas. Tem a ver com o vácuo no poder e na desarticulação de um cartel criminoso internacional.
Tudo começa bem longe daqui.. do Rio e até do Brasil.... mais especificamente nas florestas da Colômbia. As FARC desistiram de sua luta política, seu poderio econômico se tornou pouco relevante diante das décadas de combate massivo ao tráfico internacional de drogas que financiava essa braço político a partir dos cartéis de Meddelin e Cali. Novos players desse mercado entraram em concorrência aberta, são novos produtores, no deserto do México, no Caribe e na África, são mercados que descriminalizaram o uso e a produção da maconha como o Uruguai e novas drogas sintéticas. Tudo isso tornou o mercado dos grandes cartéis se diluir e se mostrar irrelevante, a luta política por sua vez também ficou pra trás. Ainda existe a produção mas não cabe mais um combate ostensivo. Ou seja, os colombianos depuseram suas armas e permanecem no silêncio da mata sem perturbar ninguém, restringindo seu território que já foi de 30% da Colômbia a pequenas vilas na floresta amazônica colombiana, peruana e .... brasileira. Nesse cenário de vácuo estamos nós, os pobres cariocas reféns do tráfico! Há um espólio em jogo, há um desmando no poder do crime, um Estado fraco e muita coisa em jogo.
Há tempos nota se que os traficantes do Rio não entram em São Paulo e vice versa, nessa geopolítica do crime PCC não mexe com ADA e nem com CV. Mercados distintos e um acordo no poder do crime, algo possivelmente alinhavado na Vieira Souto, em Brasília ou em luxuosas mansões de São Paulo, endereços dos verdadeiros senhores das drogas. Desde a inércia do poder político brasileiro o que se vê é uma instabilidade nesse status quo. Traficantes decretaram guerra nos presídios da Amazônia e do Nordeste. Facções entraram em conflito. O espólio de armas depostas pelas FARC entrou no jogo. A corrida pelo filão do tráfico internacional fez com que traficantes do Rio e de São Paulo influenciassem uns aos outros. Os confrontos no morro carioca se dão pela disputa de espaço entre a ADA (Amigos dos Amigos) e o Comando Vermelho (CV). A ADA, chefiada por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, tinha o controle local. O traficante comanda suas operações de Rondônia, onde cumpre pena de prisão. A região, porém, virou-se para o CV com o fortalecimento de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, antigo aliado e substituto de Nem na favela da Rocinha. Desde janeiro, a ADA vem recebendo fuzis enviados pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC que opera em São Paulo, Nordeste e Norte tem tanta força que há tempos demanda esforços da polícia federal e da ABIN. Suspeita-se que o grande poderio econômico do PCC inclua além de empresas de fachada, grandes corporações do mercado tradicional que além de lavar dinheiro, financiam políticos, subornam advogados, policiais e juízes. Um verdadeiro esquema armado aos moldes dos esquemas de corrupção investigados pela Lava-Jato.
Mais de uma vez esse ano foi identificada a entrada de armas pesadas no Brasil, vindas do espólio das FARC, para as principais facções criminosas. Os chefes do crime estão se armando.... O CV carioca e o PCC paulista disputam espaço para que se tornem grupos de tráfico internacionais. O conflito no Rio de Janeiro não é apenas carioca. É parte de uma guerra que está em curso em todo o território nacional e que tem por objetivo controlar a produção e a distribuição de drogas no continente. A escalada da violência no Rio nos últimos meses se deu para financiar essa luta armada num território sem comando do estado e com uma população amedrontada.
O Exército anunciou que faria um cerco completo à Rocinha horas antes de efetivar a operação — uma tática já usada noutros momentos. Dá tempo aos traficantes em guerra deixarem o local, evitando um confronto com armas pesadas que, inevitavelmente, mataria muitos. Uma forma de evitar um conflito abertamente, algo que exporia a deficiência das nossas forças de segurança. No meio disso tudo gritos de ordem saem dos palcos do Rock in Rio, numa dissonância entre os camarins e a nuvem deixada pelo público que fuma um, mas que não aguenta mais violência.
quinta-feira, julho 06, 2017
O avesso dos sexos - parte 4
em viagem juntos | ||
horário | ele | ela |
06:40 | despertador dele toca levanta feliz porque está de férias | despertador dela toca pausa por 20 minutos |
07:00 | Resolve voltar pra cama a abraçar ela | Acorda reclamando que está de férias e podia acordar mais tarde |
07:20 | Chama ela pra cama | tenta ir ao banheiro |
07:40 | escova os dentes e toma um banho com calma, afinal está de férias | toma banho |
08:00 | arruma uma mochila | liga pra mãe |
08:20 | Se veste | Se veste |
08:40 | Desce para tomar café | Penteia o cabelo |
09:00 | Espera por ela comendo biscoitos | Desce para tomar café |
09:20 | Toma café | Reclama que ele não espera |
09:40 | Brigam | |
10:00 | Faz as pazes com ela | Tenta ir ao banheio |
10:20 | Vai ao banheiro | Se arruma ainda emburrada com ele |
10:40 | Reclama que ela demora | Faz as pazes com ele |
11:00 | Brigam | |
11:20 | Saem brigados | |
11:40 | Caminham pelas ruas | Resolve dar a mão pra ele |
12:00 | Fazem as pazes | |
12:20 | Entram num museu | |
12:40 | Olha o celular | Vê a exposição |
13:00 | Toma um café | Quer almoçar |
13:20 | Quer almoçar | Faz compras numa loja |
13:40 | Almoçam em paz | |
14:00 | Passeiam pelas ruas | desce para tomar café correndo antes que parem de servir |
14:20 | Quer ir pro hotel dormir | Olha o celular |
14:40 | Pensa em se separar | Posta fotos com ele |
15:00 | Briga com ela | Diz que o ama |
15:20 | Fazem um passeio | |
15:40 | Conta uma piada | Tenta rir um pouquinho |
16:00 | Acelera o passo pra ir a um outro lugar | Para pra tirar foto |
16:20 | Deixa ela pra trás | Briga com ele |
16:40 | Entrar num museu | Pensa em se separar |
17:00 | Encontra com ela | Encontra com ele |
17:20 | Pede desculpas | Pede pra ir jantar num restaurante caro |
17:40 | Correm pra um pracinha | |
18:00 | Senta num banco | tira umas fotos |
18:20 | Fala que a ama | posta no Instagram |
18:40 | Voltam pro hotel | |
19:00 | Dorme | Se distrai no Facebook |
19:20 | Ronca | Toma banho |
19:40 | Acorda com o seu ronco | Se veste |
20:00 | Se veste | Reclama que ele demora |
20:20 | Sai apressado | Sai deslumbrante |
20:40 | Jantam tranquilos | |
21:00 | Rouba o doce dela | Come um doce |
21:20 | Diz que a ama | Pede mais vinho |
21:40 | Procura na internet o resultado do futebol | se acha feliz |
22:00 | Vão para o hotel | |
22:20 | Quer namorar | Capota bêbada de sono |
22:40 | Olha pra ela | Sonha com ele |
23:00 | Pensa em se separar | Dorme tranquila |
23:20 | Deita-se ao lado dela | Reclama da luz |
23:40 | Diz que a ama | Levanta pra ir ao banheiro |
00:00 | Dorme feliz | Sorri para ele |
00:20 | Ronca | Está tão feliz |
quarta-feira, julho 05, 2017
O avesso entre o sexos - parte 3
em viagem separados | ||
horário | ele | ela |
06:40 | despertador dele toca levanta feliz porque está de férias | despertador dela toca pausa por 20 minutos |
07:00 | escova os dentes e toma um banho com calma, afinal está de férias | Acorda reclamando que está de férias e podia acordar mais tarde |
07:20 | arruma uma mochila | tenta ir ao banheiro |
07:40 | se veste pega o tenis com menos chulé | toma banho |
08:00 | vai embora | liga pra mãe |
08:20 | caminha pela cidade para ver a alvorada | lembra da tia |
08:40 | para numa padaria para tomar café | se veste, se olha no espelho se achando empodeirada |
09:00 | toma café apreciando o movimento de despertar das ruas | arruma a bolsa |
09:20 | vai passear em praças e caminhar pela cidade até os museus abrirem | acha que está esquecendo de algo |
09:40 | entra na fila de um museu | joga tudo em cima da cama pra tentar ver o que esqueceu |
10:00 | entra no museu | troca de bolsa |
10:20 | conhece o museu | reclama que ta frio |
10:40 | para na loja do museu | troca de roupa |
11:00 | acessa pelo celular um site pirata pra comprar algo que viu no museu | desce para tomar café correndo antes que parem de servir |
11:20 | caminha pelas ruas | toma o café |
11:40 | pega o metro para uma estação ao leo | tenta ir ao banheiro |
12:00 | conhece um lugar desconhecido | liga pra mãe reclamando que está com prisão de ventre |
12:20 | Almoça um sanduiche | chora |
12:40 | para numa loja e olha as coisas | resolve sair |
13:00 | contempla o céu | pensa em ir para a piscina do hotel |
13:20 | caminha pelas ruas | resolve sair |
13:40 | Resolve tomar um café | penteia o cabelo e passa perfume |
14:00 | paga a conta e bate um papo com a garçonete | sai |
14:20 | entra numa igreja | caminha pelas ruas |
14:40 | finge rezar | se acha feliz |
15:00 | lembra da mãe pensa em ligar, confia na telepatia. | tira umas fotos |
15:20 | caminha pelas ruas | posta no Instagram |
15:40 | entra na fila de um museu | Se distrai com o Facebook |
16:00 | entra no museu | entra na fila de um museu |
16:20 | conhece o museu | reclama da fila do museu |
16:40 | Se lembra que não penteou o cabelo | sai da fila |
17:00 | Entra num banheiro do museu | volta pra fila |
17:20 | caminha pelas ruas | o museu fecha |
17:40 | Faz um passeio num lugar distante | chora |
18:00 | Pega chuva | entra num bistrô |
18:20 | passa a mão no cabelo | come um doce |
18:40 | se sente cansado | se acha feliz |
19:00 | entra numa estação de metro pra se abrigar da chuva | liga para as amigas |
19:20 | Ve o movimento de uma metropole efervescente nos tuneis do metro | tira selfies comendo um brownie |
19:40 | Pensa em ligar pra um amigo | descarrega o celular |
20:00 | Entra numa padaria pra se abrigar da chuva | sente vontade chorar |
20:20 | experimenta um pão diferente | Se controla e não chora |
20:40 | Resolve ir pro hotel | caminha pelas ruas |
21:00 | Resolve curtir uma noitada | não sabe pra onde ir |
21:20 | Entra numa boate | chora |
21:40 | Se acha pobre | compra uma bolsa que está precisando |
22:00 | Resolve sair | compra algumas coisas que está precisando |
22:20 | Caminha apreciando as luzes da cidade | Resolve ir para o hotel |
22:40 | Come alguma coisa pela rua | se perde |
23:00 | Vai para o hotel | vai pro hotel |
23:20 | Toma um banho | Janta |
23:40 | Planeja o roteiro do dia seguinte | posta fotos da fila do museu diz que o dia foi incrível! |
00:00 | Vai dormir | Vai dormir |
00:20 | Dorme | Fica com insônia |
00:40 | Acorda com o seu ronco | chora |
01:00 | Volta a dormir | Dorme |
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