E num tempo que de relógio
A cada volta dá ....
Queimando aos pouco
Um pouco de ócio, um pouco de ódio
Da vida ser, como está
Pareço um louco...
Padeço um pouco ...
E esse relógio a cada hora
Queima o tempo que passa
Queima como a desgraça
Mesmo que embora
Viva para o futuro
Viva o tempo obscuro
Queima um pouco de si
Um guardião do tempo
Comendo segundos como alimento
Fazendo minutos como farra
Sujeito a passagem do tempo
Que guarda dentro de si
Marcando o compasso da estrada
Marcando o tempo da vida
Pulsando como ela passa
No tic tac das horas
Nos mecanismos da vida
Rastros que ficam
Nas cinzas das horas que vão
Usar a palavra é um dos poucos meios que dispomos de entrar para a posteridade, não que seja esse o meu intuito aqui nesse espaço. Meu intuito é somente tornar público o que fica guardado na minha mente e nos meus escritos "secretos".
segunda-feira, março 24, 2014
domingo, março 23, 2014
Eu não te amo
Não te amo
Mas amo a sua forma de me olhar
Não te amo
Mas amo as noites em que estou com você
Não te amo
Mas eu amo bastante a vida quando estou ao teu lado
Não te amo
Mas amo a forma como as coisas fluem desde que te encontrei
Não te amo
Mas o ar ao seu redor mas faz querer te amar e amar
Não te amo o bastante
Não te amo o suficiente
Te amo de forma equivalente
Ao amor que você tem
Da forma em que me convém
Ao não te amar te amo também
Por não ser o que sou
Por não falar o que estou
E por viver o dia a dia
Amando a negação da vida
Mas amo a sua forma de me olhar
Não te amo
Mas amo as noites em que estou com você
Não te amo
Mas eu amo bastante a vida quando estou ao teu lado
Não te amo
Mas amo a forma como as coisas fluem desde que te encontrei
Não te amo
Mas o ar ao seu redor mas faz querer te amar e amar
Não te amo o bastante
Não te amo o suficiente
Te amo de forma equivalente
Ao amor que você tem
Da forma em que me convém
Ao não te amar te amo também
Por não ser o que sou
Por não falar o que estou
E por viver o dia a dia
Amando a negação da vida
sábado, março 22, 2014
Dizer adeus aos nossos filhos
Em muitos momentos, dizer adeus aos nosso filhos é algo que nos corta o coração, é uma perda de sentimentos no momento em que temos que abdicar da presença deles. É assim num plano de ter um filho que não veio, numa separação conjugal, numa longa viagem e mesmo numa morte. Mas decerto que qualquer pessoa ao ler isso vai pensar logo, "mas os filhos não são nossos, são de Deus ... ". Existem momentos em que o adeus significa o impulso que damos aos nossos filhos para que alcem vôo e não nos abandonem mas que cresçam existe a viagem de estudos deles, os amigos que lhe tiram de casa para a farra, a namorada que ele ama mais que a nós mesmos, naquele momento não estamos abandonando ou sendo abandonados, nesses momentos todos estão crescendo como duas bolas de sabão que tem seus centros ficando distantes mas que permanecem juntas.
O adeus é sempre difícil, de se viver, de se entender o importante é deixar que a distância não signifique ausência e que o tempo presente possa valer memórias, saudades e que esses valores possam ser passados de gerações como uma forma de amor agregado para aqueles que sabem dizer um adeus com uma lágrima nos olhos e um peito estufado de orgulho pelo vôo dos nossos passarinhos.
O adeus é sempre difícil, de se viver, de se entender o importante é deixar que a distância não signifique ausência e que o tempo presente possa valer memórias, saudades e que esses valores possam ser passados de gerações como uma forma de amor agregado para aqueles que sabem dizer um adeus com uma lágrima nos olhos e um peito estufado de orgulho pelo vôo dos nossos passarinhos.
quinta-feira, março 06, 2014
Um lamento de amor por Maria
Mesmo que não fosse eu diria .... o quanto te amo Maria!
O quanto dói no peito
O ardor da dor que viria
Se não fosse, existia
No leito da morte que um dia ...
Cessaria a dor intensa
Por conta do teu encanto
Que aguardei por um dia
Que se tornou mês de alma em pranto
Anos de vida suspensa
De coração de vago acalanto
Contendo uma saudade imensa
O que é isso Maria ?
Esperar por anos e sentir calma
Testando a minha humildade
Daquele que ama e que te chama
Para gritar por teu amor
Eterno como a tua alma
O quanto dói no peito
O ardor da dor que viria
Se não fosse, existia
No leito da morte que um dia ...
Cessaria a dor intensa
Por conta do teu encanto
Que aguardei por um dia
Que se tornou mês de alma em pranto
Anos de vida suspensa
De coração de vago acalanto
Contendo uma saudade imensa
O que é isso Maria ?
Esperar por anos e sentir calma
Testando a minha humildade
Daquele que ama e que te chama
Para gritar por teu amor
Eterno como a tua alma
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