domingo, setembro 30, 2012

Repensando a pirataria

Pirataria ou pirataria moderna, como alguns denominam, é a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto. A pirataria é considerada crime contra o direito autoral e movimenta mais dinheiro que o narcotráfico e é o crime que mais se expande no mundo.

Os principais produtos pirateados são roupas, calçados, utensílios domésticos, remédios, livros, softwares e CDs de música. O crime é financiado, em sua maioria, por grandes grupos organizados e máfias internacionais, países como a China tem esse crime dentro de uma grande parcela da economia e combater isso pode comprometer o crescimento econômico e o acesso de milhares de pessoas a bens materiais que não estariam disponíveis a camadas menos abastadas da sociedade.

Além de poder frustrar o consumidor nos quesitos qualidade, durabilidade e eficiência, a pirataria de certos produtos, como remédios, óculos de sol e bebidas, por exemplo, pode representar sérios danos à saúde do consumidor. No âmbito econômico, a pirataria é um grave problema. Em 2001, de acordo com a Business Software Alliance, a prática ilegal custou à economia global mais de US$ 13 bilhões em impostos, valor que beneficiaria toda a sociedade. Além do mais, centenas de milhares de empregos formais deixam de ser criados. Um produto pirata é aquele que foi manufaturado e recebeu o nome ou marca de determinadas companhias sem a autorização das mesmas. Produtos estes que, apesar de guardarem uma certa semelhança para com o original, são de qualidade inferior, o que explica a grande diferença de preço em comparação ao legítimo. 

Para o mercado de programas de computador especificamente, chamamos de cópias de softwares, qualquer tipo de informação digital de piratas, é uma denominação errada. Na verdades estas são cópias não autorizadas e não piratas, pois a cópia é feita a partir do original mantendo, assim, sua integridade. Seriam piratas se fossem criados e depois comercializados em nome de uma determinada empresa de modo extra oficial, recebendo o mesmo nome de um produto oficial previamente lançado. Neste caso não podemos dizer que tal programa ou qualquer informação digital sejam piratas, mas sim o ato de disseminação dos mesmos sem autorização oficial prévia.

A manipulação de hardware a fim de desbloquear arquiteturas proprietárias, não é  considerado pirataria, mesmo porque é o consumidor tem o direito de configurar um equipamento seu do modo que quiser, a Nintendo, por exemplo, resguarda o direito de bloquear o equipamento se notar qualquer alteração de sua configuração, o que denota um crime ao direito do consumidor. 

Ou seja, pirataria é um crime, relativamente novo, polêmico e que tem mecanismos de combate ainda muito ineficazes, o melhor seria conscientização quanto ao uso de emprego não formais, tratamento de resíduos, e investimentos feitos pelas empresas formais as áreas de pesquisa. Toda essa gama de informação pode ser obtida a partir de consumo consciente e disseminação dessas informações para a sociedade a partir de redes sociais na internet. A medida que a sociedade se organize fica mais fácil separar o joio do trigo.

sábado, setembro 29, 2012

Seguir em frente

Mesmo num momento em que a vida parece te massacrar, mesmo quando todas as opções  a sua frente te levam para situações, a princípio, piores que ficar parado.... mesmo quando tudo parece desabar, cabe a nós decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar. O certo da vida é descobrir qual dos caminhos incertos temos que seguir, a caminhada é sempre dura e as decisões tomadas ao logo do caminho tem que ser assumidas com coragem e responsabilidade.O mais importante é decidir, isso se chama livre arbítrio.

Existem as horas de tempestade, as horas em que é bom não enfrentar, as horas de reservar energias para, num momento oportuno, seguirmos com a caminhada. Nas horas em que dá vontade de parar e chorar, o mais importante é darmos uma trégua a nós mesmos, fazermos uma pausa... tomarmos ar. Mas chega um momento em que temos que decidir voltar a ser feliz e retomar toda a caminhada, é quando decidimos ser felizes, daí é estampar um sorriso no rosto e buscar a felicidade onde supõe-se que ela não exista. Abraçar a vida e viver com intensidade, perder com classe e vencer com ousadia, já que todos um dia terão rugas que sejam de tanto sorrir... a vida é muito para ser insignificante. 

Sonhar é fundamental para se reestruturar, por isso parte da tristeza é um sentimento de loucura e catarse, onde saímos um pouco da realidade para divagar entre um mundo utópico de sonhos e oportunidades, é o brainstorm de nossa mente buscando novos angulos de ver nossa realidade. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos. Ao sonhar e dar tempo de voltarmos a uma realidade melhor temos que definir as metas a perseguir, se cercar de pessoas que vivam os seus sonhos, pessoas que nos fazem bem, pelo simples fato de existirem para a nossa vida, temos que olhar nossa volta para agradecer onde chegamos e principalmente agradecer pelas novas oportunidades que se abrem diante de nós, pelo folego, por nós mesmos.

Enfim, retomar a caminhada, é fazer a eternidade num momento de carinho que temos a nós mesmos, é presentearmos com um novo ciclo de lutas, pronto para conquistas ou derrotas, mas principalmente ... pronto para seguirmos em frente, renascidos, amadurecidos, e vislumbrando um cenário de sonhos que em breve, até poderá ser esquecido, mas que num momento de retomada, são fundamentais para continuarmos. É assim que se processa o sábio ciclo da vida!