quinta-feira, outubro 25, 2012

Caí de surpresa num Centro Cultural


Passo esbaforido em frente ao Real Gabinete Português de Leitura, não posso deixar dar uma olhadela lá pra dentro  para tentar captar um pouco da paz, da beleza e da cultura dessa jóia. Muitos nem ao certo sabem o que abriga o local e nem tem idéia da sua magnífica história.
Ao invés de seguir pela Praça Tiradentes, e ficar mais uma vez intrigado com a estátua de D. Pedro I lá, vou seguindo outro caminho para chegar no meu destino, o Rio de Janeiro é assim a cada desvio uma surpresa agradável.
Meu destino é uma casa de show famosa entre os turistas o Rio Scenarium, na belíssima Rua do Lavradio, um lugar que permaneceu por anos em total esquecimento, mas que agora é um dos mais badalados da cidade, infelizmente ao lado temos obras belíssimas de cultura e arte num museu a céu aberto, pena que ninguém vê. Ao passar no belo prédio que abriga o Centro Cultural Hélio Oiticica, espremido entre restaurantes populares, puteiros e lojas de importados chineses. Fora de qualquer mapa cultural, esse é mais um dos vários centros culturais municipais que ficam numa área de esquecimento para o grande público, existem espaços de dança, música popular, museus de arte, casas como a de Deodoro da Fonseca e Benjamin Constant, museu do bonde, do telefone, do Paço Imperial, todos sem excessão largados as moscas. A comparação com os badalados Centro Cultural Banco do Brasil, Casa França Brasil e dos Correios nos faz pensar muito sobre a gerência pública desses espaços. 
Entro rápido, nem que seja para respirar 5 minutos em uma sala com um ar condicionado, o calor lá fora massacra a minha travessia, ao entrar a mesma sensação de que sou um intruso por chegar sem avisar, o espanto dos funcionários ao me olhar fazem pensar que sou um extra terrestre. Como assim uma pessoa resolve vir a um Centro Cultural em plena hora do almoço ?!?!?!?! Pergunto sobre uma exposição de fotografias que vi num cartaz da porta e enquanto o funcionário encerra rápido a piada que contava, ele aponta para uma escada que leva para o ar refrigerado ... e para a exposição. 
Se trata da exposição de um dos maiores fotógrafos de todos os tempos, Steve Mc Curry, e com certeza você já viu alguma foto dele por aí. 

http://stevemccurry.com/

A exposição Alma Revelada mostra imagens de todo o mundo, povos, paisagens, festas, guerras. Narrativas expressas em um instante de um click. Existe ainda a exposição do mesmo Seteve Mc Curry, chamada de Último rolo de Kodachrome que junta cliques tirados com os últimos dos filmes mitológicos da Kodak, marcando o fim de uma era tecnológica que se abria para a fotografia digital.

 Isso tudo fica escondido bem pertinho de nós, sugiro que se corra pra ver, é logo ali... pintei no mapa porque em muitos mapas não se encontra...



Já que você leu até aqui, caso não conheça a história de Hélio Oiticica, aproveite a pausa ...

http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lio_Oiticica

segunda-feira, outubro 22, 2012

Pérolas aos porcos

Toda prova de amor é falha. Todo desejo é irrealizável, vivemos num mundo de incertezas e toda reciprocidade é duvidosa. 
Quando um amor atinge seu ápice ele esta fadado a morrer, o amor é uma coisa que se constrói no dia a dia, através do diálogo do choro e do sorriso. Amor cura imperfeições, completa o que as provas de amor não dizem. Traz uma única certeza para a nossa vida, a certeza de que amamos, aos outros e quem ama aos outros, ama a si mesmo. 
O amor é uma energia que flui entre as pessoas as quais temos afinidades. Quando essa energia não flui, nem sempre o problema é falta de amor, mas falta de interlocução, uma estagnação. Existe uma quebra de energia e daí fracassam os diálogos, aumentam-se as incertezas e, o que deveria ser uma certeza que nos desse paz no olhar, acaba por corroer tudo de bom que ficou.
Não adianta forçar mais e mais um diálogo que foi quebrado por incertezas de parte a parte, um suspiro de amor não existe aonde não existe energia fluindo, as coisas se tornam estagnadas. O mundo gira, diferente de quando o amor começa, que ele girava sem que notássemos, temos agora, a sensação que ele parou pra nós e que continua girando mais rápido, na verdade nós é que estamos parados, estáticos, apáticos, tontos....
O amor é grande, extenso, profundo. Existem aqueles que entendem que ele seja infinito. Tentar recolocar um movimento natural dessa magnitude novamente nos eixos é uma tarefa árdua e que merece trabalho mútuo. Existem aqueles que não se esforçam para restabelecer um amor, existem os outros que não querem tal esforço, ou que acham que não vale a pena. Passa a ser uma tarefa sem eco, intensões boas sem respaldo ... pérolas para porcos. É como se para dizer tudo o que se ama, qualquer longo tempo, curto sejã. Então concluímos que construímos sonhos em cima de grandes pessoas e com o temp, descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas, pequenas demais para torná-los reais.

Uma calça na contramão do mundo

Você gosta de calça jeans ? Quem não gosta ? Revolucionou o mundo, criou moda e foi a marca de épocas nos seus diferentes estilos. Longe de ser contra o uso delas, temos que procurar alternativas mais baratas e conscientes para nosso modo de vestir. Um mundo que vive a beira de um colapso ecológico não pode deixar de pensar em consumo consciente na hora de avaliar o que comprar, quando comprar e para que comprar, o preço abusivo das grifes, já nos mostram meios errados de optarmos por uma compra, mas existem coisas muito piores por aí !

Hoje boa parte das roupas do mundo passam por processos fabris globalizados, citando somente o caso de uma calça jeans podemos constatar que o cobre dos rebites vem da Austrália, os zippers do Japão, o índigo da Alemanha, o algodão dos Estados Unidos ou Índia, a fabricação e corte são feitos no Egito, Tunísia, China e etc. Além do uso de pesticidas nas culturas de algodão e do trabalho quase escravo em boa parte desses países, o que fica é o grande gasto de transporte de todo esse aparato para de montar uma calça. Da fabricação ao destino final numa loja em São Paulo ou Nova York, uma nova rodada de transporte movimenta esse mercado, ao invés de optarmos por modelos locais, que sairiam bem mais baratos, ficamos de olho nas tendências da moda.

O índigo que da cor a nossa calça possui grandes quantidades de poluentes, assim como os pesticidas das culturas de algodão, você acha que alguém na Tunísia ou no Egito está preocupado com a contaminação dos lençóis freáticos dessas localidades? Ainda mais se o grande chefe da unidade fabril viver a milhares de quilômetros de distância, num loft no centro de Paris.

No entanto a grande novidade da moda é usar uma calça, com o aspecto de velha, ora! Essas calças realmente duram muito, então o melhor a fazer é realmente usar uma calça .... velha! Não ! As fábricas tem cerca de 50 técnicas diferente de descoloração, puimento e etc, para transformar uma calça nova, numa velha. Todas essas técnicas usam processos químicos altamente poluentes para uma calça ficar igual a outra que ocupa espaço num brechó por 1/4 do preço! Sim estamos na contramão da história.

segunda-feira, outubro 15, 2012

Sonhos que viram pesadelos


Devemos sonhar, soltar as amarras da liberdade para nossas loucuras, idealizar, planejar... ir em frente. Mas quando eles morrem ? Quando o que mais sonhamos passa a ser o nosso maior tormento? O que fazer quando nossos planos foram em vão?

A vida me fez cheio de sonhos, planos e realizações, entreguei-me a paixões. Sonhando muito além do que eu podia, me perdi em meus sonhos e não mais voltei para a minha realidade, sonhando demais não temos um porto seguro que nos remeta à realidade. Medo de sonhos e medo de realidades. Viver com medo é viver aprisionado em nós mesmos, portanto para se libertar de sonhos frustrados e medos o melhor é um choque de realidade, doloroso mas que nos coloque em pé novamente, cuidando da nossa vida, refazendo novos sonhos.

Sonhos que podem nos tragar para o inferno acabam no inferno. Sonhos que nos soltam para a vida  acabam por nos levar à realidade e esses são os sonhos bons de serem sonhados. Mudamos de roupa. Mudamos de casa. Mudamos de amizades. De relações. Mudamos tudo que podemos à nossa volta, mas com que atenção mudamos o nosso interior, nossos valores e comportamentos? Mudemos nossos sonhos porque sempre existe tempo para recomeçar!

domingo, outubro 14, 2012

Tomando o rumo da nossa vida.

Tem horas que queremos mais é esquecer da vida e deixar que o vento nos traga bons fluidos para apenas vivê-los sem pensar.
Tem horas que cabe se esconder na escuridão até que uma tempestade mais pesada passe sem que tenhamos que nos curvar.
Tem horas que a alma fica pendurada num varal para que coisas ruins evaporem.


Tem horas que é muito bom viver a vida assim, sem que tomemos posições contraditórias com as nossas idéias ou que tenhamos que brigar por alguma coisa, porém temos que lembrar que o estilo "deixe a vida me levar" nem sempre nos leva para um lugar bom.


Tem horas que temos que tomar as rédeas da nossa vida, temos que ter coragem de escolher, temos que sair da inércia e tomar um rumo. Esse rumo tem que ser bem escolhido e temos que assumir nossas escolhas. O medo de escolher um caminho a seguir pode nos levar a fracassos maiores do que o de simplesmente errar na escolha com convicção


Tem horas que temos que cair na real e perceber que não somos a última Coca Cola do deserto e que não temos o tempo disponível para nós, tempo é volátil, inelástico e cruel, nossa vida passa pelo tempo e achamos que o tempo é que passa para nós. A cada instante a vida nos lembra que a falta de coragem pode nos trazer perdas de oportunidades.

Tem horas que soltar as amarras da vida não é sinonimo de curtir o que ela tem de bom, é uma falta de responsabilidade com o nosso livre arbítrio, é um desamor com nós mesmos e com a nossa capacidade de seguir em frente, nós apenas damos ou recebemos aquilo que temos. Quem ainda não aprendeu a amar a si próprio não pode amar aos outros. 

quinta-feira, outubro 11, 2012

Nostalgia e morte no Centro da Cidade

Paro minha bicicleta no resplandecer de uma linda manhã. Entre os prédios se descortina o impávido Pão de Açúcar e sinto um ar nostálgico que muda o ritmo do meu dia, resolvo tomar um lento café da manhã no que foi um lugar de muitas alegrias pessoais, entro em clima de despedida na antiga Chopperia do Papai.

A Chopperia, para mim, tinha um brilho especial, lá eu vi meu sogro sorrir pela primeira vez, peguei na mão da minha namorada com orgulho e alegria, levei sobrinhas para passear e se orgulhar de sua família, lá me sentia em casa com vários funcionários me paparicando e hoje, eu encontrei a alegria de tempos idos. Um lugar onde reuni amigos, onde eu comemorei meu casamento minutos depois do sim!

Paro num papo furado com uma ex funcionária e enquanto pergunto sobre amenidades da vida vem um estampilho feito choque aos meus ouvidos, de pronto percebi que era um tiro, em questão de segundos vejo o tumulto se formar em frente ao bar, na direção da poça de sangue um jovem de seus 30 anos agonizava até a morte. Em pouco tempo tudo iria voltar ao normal, paguei a conta, dei um último minuto de prosa para a funcionária do bar e segui minha vida.

terça-feira, outubro 09, 2012

A caixa de jóias

Consegui uma caixa de joias para guardar meu interior
Uma caixa bonita vazia e sem esplendor
Herança de quem tinha mais que jóias pra guardar
Hoje com uma jóia só, que não mais posso usar

Jóia simples e de pouco valor
Jóia do dia a dia mas que o dia a dia levou
Não é jóia pra ostentar
Não é jóia que reluz  
É jóia que pulsa, conforme pulsa um coração

Hoje fechada jaz uma jóia e quem sabe um amor
Trancada numa caixa
Escura
Amordaçada
Sem valor

sábado, outubro 06, 2012

Oração 2

Quando Deus tira algo de seu alcance. Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor.

Que a vontade de Deus sempre me leve para um caminho onde a Sua graça possa me proteger das intempéries da caminhada. Que eu perceba que o andar é muito mais forte que a chegada. Que nessa caminhada eu possa encontrar outros viajantes e com partilhar com eles experiências e sentimentos de afeto e bondade, que nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus... AMEM. 

quarta-feira, outubro 03, 2012

A Síndrome da Excelência no Trabalho

A teoria que se aplica no meio empresarial, de uma empresa "aturar" os defeitos de um prestador de serviços mas ter um nível de exigência extremamente alto quanto a outro prestador que simplesmente não falha, pode ter seu paralelo nas relações trabalhistas. 

Um funcionário que sempre faz seu trabalho de maneira como é esperado, mas que chega tarde todo o dia, tem seu ponto de melhoria a ser trabalhado, mas segue com boa avaliação com seu ponto fraco gerenciável. Outro que atrasa na entrega de seu trabalho apesar de ser extremamente pontual, é tido como um profissional "certinho". Tive casos de excelentes profissionais que faziam muito bem seu trabalho... até que algo desse errado. Ao primeiro momento de caos ele se transformava e simplesmente travava. Para resolver qualquer coisa simples, que durante o período de calma ele resolvia, era simplesmente um parto. Ou seja, ele não sabia trabalhar sob pressão e contra uma forte exigência. Isso é algo plenamente gerenciável quando se tem alguma boa vontade, é só não colocar ele a frente de situações como essa sozinho. Outro caso era um profissional quase irresponsável, que era inteligente mas fazia seu horário e nunca estava disponível de 8:00 as 17:00. Porém a qualquer hora que seu celular tocasse ele resolvia o problema dentro das circunstâncias que fossem. A solução para esse caso foi simples e só exigiu boa vontade e flexibilidade, um passou a trabalhar com o outro. Todos tem defeitos que, se são aparentes podem ser até desconsiderados numa avaliação. 

A grande armadilha esta na síndrome da excelência: o melhor funcionário, aquele que sempre tem ótima entrega de resultado, que se comunica bem, que se vira no inglês, que entrega no prazo, tem entendimento sobre seu trabalho, onde se pode depositar responsabilidades e em quem mais se tem confiança. Em geral ele é mais cobrado do que aquele outro funcionário que sempre falha. É ele que trabalha mais, que é mais acionado e ninguém espera uma falha dele, ao primeiro deslize o teor da comunicação de corredor é: "Ele não é tão bom quanto parece!". É um misto de decepção com inveja. 

A avaliação de um funcionário mediano vai considerar seus pontos fortes apesar dos deslises recorrentes, a avaliação do funcionário excelente tende a igualar ele com o mediano pois o defeito sobressai em relação ao bom desempenho e resultado. Essa é uma armadilha que todo o gerente deve ter atenção. O funcionário deve se blindar contra isso da mesma forma como uma empresa, cuidando do seu relacionamento com o "cliente".  

Em quem um gerente quer depositar suas esperanças e ânsia por sucesso? Obvio que a certeza de sucesso é colocar seu funcionário padrão a frente de todas as frentes de trabalho desafiadoras. E aí mora o perigo de uma decepção, ao se colocar um bom funcionário diante de uma furada, as chances de insucesso aumentam muito, se for tudo bem... já teria sido o esperado, se deu errado o funcionário fica marcado como incapaz por um bom tempo. Isso porque ele aceitou algo que vai além do esperado de um outro funcionário mediano. Pior ainda se diante dessa furada o bom funcionário (que possivelmente tem boa visão das coisas) resolver nem aceitar o dito "desafio". Aí a idéia é de que apesar de ser bom, não enfrenta desafios, não tem ganância, não quer crescer, esta na zona de conforto e não sabe liderar. Às vezes ele sabe isso tudo, às vezes ele pode dar conta disso tudo e ele somente (dentro de seus direitos) não quer, naquele momento de sua vida!

Muitos desses bons profissionais passam por grandes decepções ao longo da sua vida de trabalho, eles são exigentes consigo mesmo e ao menor sinal de falha se cobram, são cobrados e acabam em depressão, vivendo ao lado de uma caixa de Prozac ou tendo que conviver com a gastrite crônica. Por serem bons, acreditam que serão sempre bem avaliados, cobram isso ficam obsessivos e quando isso não ocorre pelos mais variados motivos.... caem a procurar outro trabalho. O desempenho positivo se torna invisível por já ser esperado, simplesmente porque o ser humano se acostuma rapidamente com aquilo que é bom.

A Síndrome da Excelência Empresarial

Esse é um dos cuidados que devemos tomar no meio corporativo, e quem sabe até nos relacionamentos sociais, amorosos e etc. A síndrome da excelência é muito mais ligada com níveis de expectativa criados do que com desempenho em si, numa concorrência empresarial é mais ou menos como pensar que quanto melhor é a empresa, menos seus clientes percebem o valor dos seus serviços prestados e mais atenção tem em relação as suas falhas. 

Clientes de empresas boas ficam extremamente exigentes. Se uma empresa presta serviço para outra, mas aquele nível de serviço é mediano e tem falha esperadas, apesar do vínculo de fidelidade ser fraco, os clientes voltam pois o valor agregado compensa suas possíveis deficiências. Por exemplo uma empresa não presta um bom serviço, aceitável mas com pequenas falhas gerenciáveis, porém seu preço é competitivo. O cliente volta pensando: "eles não são muito bons, mas o preço vale a pena".  

Pensando em outra situação, um gerente de projetos que sempre entrega seus projetos com um pouco de atraso, mas perfeito no escopo e dentro dos custos esperados,  sua avaliação será de um bom profissional e difícilmente ele perderá o emprego por isso. Voltando na analogia empresarial, uma empresa que presta um serviço mais caro que os concorrêntes mas que não peca em falhas no resultado final e não atrasa. é outro exemplo de falhas que não aproximam a execuçãso da perfeição. Todas situações mostram falhas mas em geral seus clientes não as abandonam porque se leva em consideração, de maneira muito clara, os seus pontos fortes. 

No entanto, se a empresa ouo funcionário tem um nível excelente de desempenho, naturalmente sua régua de medida sobe as exigências quanto ao seu resultado. Falhas deixam de ser aceitas e o cliente perde rapidamente a percepção de que esta adquirindo um serviço de qualidade excepcional por um preço justo. O cliente se acostuma com o que é extremamente bom e passa a achar aquilo normal (business as usual). Na primeira grande falha o que em geral ocorre é um rompimento numa relação. A empresa tem ótimo preço, é pontual, o valor que agrega é de ótima qualidade, mas depois de um tempo, o cliente acha que pode achar aquilo em qualquer lugar e vai para a concorrência, talvés porque a empresa não procurou tratar do relacionamento. Pior que isso a qualquer falha e evento fraco passa a ter proporções enormes.