quarta-feira, fevereiro 24, 2016

Não adianta querer ser feliz se você não sabe o que é felicidade

Felicidade tem muito mais a ver com a nossa própria expectativa para com a vida do que com a realidade em si. Nós definimos o que nos faz feliz ou não. A felicidade não é um estado contínuo e permanente e sim um conjunto de vários momentos de vibrações eufóricas, não podemos é confundir isso com uma euforia intensa  e momentânea que seja adornada por coisas desnecessárias, que serão fruto de arrependimentos mais tarde, apesar de momentânea a felicidade permanece em nossa mente como um estado de espírito. E sem complexidades é mais fácil armazenar a felicidade, simplicidade e não o simplório, pois as coisas essenciais à vida  são simples como a amizade, o amor, a lealdade, a fraternidade, a sexualidade e a religiosidade.
Felicidade não é posse de coisas materiais, essa obsessão consumista nos dá um sentimento raso e veloz de euforia, gera ansiedade por compensar no consumo algo que de essencial falte à vida. Outros preenchem vazios com comida, com excessos que pode ir desde drogas até os saudáveis exercícios físicos, tudo para compensar vazios, para apaziguar nossa mente que clama por paz respondendo nossas inquietudes individuais, que enfraquecem nossa mente, nosso coração e nosso espírito.

E a hora que o homem mirar seus olhos para o essencial da vida, será possível encontrar a felicidade, porém não se pode confundir o essencial com o fundamental. O que é essencial é o objetivo que precisamos alcançar, o fundamental é o meio para conquistar. Por exemplo o dinheiro não é essencial para a felicidade, porém é um fundamento importante para conquistá-la. Não compra sexualidade, mas compra sexo, não compra amizade mas cultiva interesses, não compra fidelidade, mas reciprocidade. Não devemos procurar felicidade no dinheiro pois ele é um elemento secundário para a felicidade, devemos procurar a felicidade dentro de nós mesmos, nas nossas atitudes, nas nossas conquistas, no nosso orgulho, na nossa própria vida, salpicada por momentos felizes, mas também por momentos tristes que com o passar do tempo podem até virar a ser momentos que guardaremos com orgulho por termos vivido e, dessa forma, podem ser momentos revistos com o olhar benevolente da felicidade.