Composta em 1928 num rítmo invariável, melodia uniforme e repetitiva mas em crescente progressivo. Os 15 minutos e 40 seguntos de duração são por demais significativos, não existem contrastes, só um pano de fundo modular e uma forma de, com criatividade, abrir a porta para o universo surreal que existe dentro da cabeça de cada um.
O que pode se dizer da vida.... um amplo e monótono viver com pequenas diferenças, nuances que se avolumam a medida em que seguimos numa evolução crescente, um espiral da vida é um pouco de cópia matemática da natureza. Essa interminável sequencia de repetições parecem transmitis uma sensação de equilíbrio e continuidade. A partir daí vemos que a vida é composta de interações que se diferenciam nos detalhes e que indicam que sempre haverá algo a mais e que a vida sempre continua.
Bolero de Ravel
Usar a palavra é um dos poucos meios que dispomos de entrar para a posteridade, não que seja esse o meu intuito aqui nesse espaço. Meu intuito é somente tornar público o que fica guardado na minha mente e nos meus escritos "secretos".
sexta-feira, abril 10, 2015
quinta-feira, abril 09, 2015
Vida
Eis que via um dia amada Lua
Nua resplandecente que me ungia
De fortes pensamentos que havia
Ouvia estrelas com tormentos
Olhava o firmamento pensando nela
Como água do rio que busca o mar
Busco como o fogo no frio
Que mais sereis justa
A ela que me encanta
Todos os dias pelo ares que levanta
Pelo Sol que reluz nosso olhar
És bela e forte da mais singela planta
Ao imenso e espetacular gigante
És da natureza, toda em nossa volta
És no pôr do Sol que engrandesce o olhar
Estais na borboleta que em sete dias morre
Estais na árvore milenar
Por todos os lados estais
Até na luz das estrelas
E até na cor do luar
És vida que palpita e canta
É o tempo de existir e amar
Então que se escute com amplidão perdida
Mil vivas à celebração da vida !!
Assinar:
Postagens (Atom)