Gosto do cata-vento
Que quando venta
Mostra o invisível em movimento
E existe tanto invisível a nossa volta
Que quando menos percebemos
Somos nós que nos movimentamos pela força dele
Nós somos como um cata-vento
Podemos ter uma atitude à mercê do invisível
Podemos nós mesmos catar o vento nos pondo em movimento
É como começar
O que não tem fim
É como amar ... se reencontrando no outro.
É um olhar no espelho, parado e vazio
Mas aí surge uma lágrima contida...
Um sorriso espontâneo ...
Quando um cata-vento roda por nossa ação é como sair de uma encruzilhada
Um destino que deu um nó nas forças do vento
Um caminho que se cruza criando um período estático.
Romper com o parar do vento é tomar uma atitude.
É nos por para girar
E quando nós começarmos a rodar com a força do invisível
É muito difícil parar ...
Rode sempre, não a mercê do vento mas em busca dele...
E se o vento for forte, troque o brinquedo por uma pipa
E deixe o vento te fazer ... voar!