domingo, novembro 11, 2012

Falência da saúde

Hoje no Brasil, é possível escrever livros e mais livros sobre problemas que a área da saúde tem. Poderiam falar da falta de recursos, das condições de higiene desfavoráveis à maior parte da população, dos erros médicos, dos baixos salários na rede pública, da mal formação dos profissionais, e do ritmo de vida da população, são milhares de problemas que vão estourar nas filas dos hospitais. Porém o foco maior nesse momento será uma visão geral do problema em todo o planeta.
Os serviços de saúde de todo o mundo estão em crise. O aumento dos custos, o envelhecimento da população e um sistema ultrapassado pressionam os governos, as empresas e a sociedade a planejar mudanças significativas em seus sistemas de saúde, e o pior, ainda não existem direções certas para se seguir.
O custo em pesquisa é elevadíssimo e para se ter um custeio dos tratamentos de forma abrangente para a população os caminhos não são fáceis. Mas a abrangência dos tratamentos parece ser uma meta difícil devido aos altos custos, logo a chave pode vir a ser a prevenção.
As doenças crônicas são a causa de 60% das mortes no mundo todo, consomem 75% dos recursos em países desenvolvidos e estão se tornando mais predominantes. As doenças infecciosas voltaram a surgir e frequentemente aparecem em formas resistentes aos medicamentos.
Já podemos ver uma preocupação maior com prevenção a partir dos programas de vacinação que tem aumentado consideravelmente em todo o mundo, mas é a informação que pode mudar todo esse quadro. Campanhas de marketing para alertar sobre AIDS, dengue, má alimentação, hipertensão, colesterol alto, diabetes, problemas do coração, glaucoma e anorexia.
Programas de bem estar patrocinados por empresas para os seus funcionários estão exercendo um papel fundamental no combate ao fumo, controle de peso e aulas de ginástica. Chegou a hora da sociedade organizada intervir e escolas, empresas, igrejas e sindicatos assumirem certas responsabilidades em informar maneiras de prevenir e não deixar que as bombas estourem nas mãos dos médicos. A tecnologia desempenha um papel-chave na assistência médica centrada no paciente, permitindo um fluxo de informações digitais rápido, eficiente e seguro entre os pacientes e os médicos, entre os laboratórios e médicos e entre os próprios médicos.
O problema de custos na área da saúde abrange entre outras coisas, custos com informação, disseminação e abrangência, é nessa fatia que os novos colaboradores devem atuar. Empresas de tecnologia cada vez mais são procuradas pelos ramos de saúde a fim de melhorar os processos de tomada de decisão clínica, colaboração, eficiência e administração. Com a facilidade em de movimentar informações, fica mais fácil que um paciente tenha um prontuário com todo o seu histórico de saúde a um clique de qualquer médico ou especialista que use uma forma padronizada de trabalho, o sistema de saúde tende a sair do receituário em papel e passar a ser digital. Isso já é feito em países desenvolvidos nessa área como a Dinamarca.
Provavelmente todos os problemas de saúde só serão resolvidos quando descobrirem uma fórmula para a vida eterna, porém o que se quer não é mudar a natureza das coisas, mas simplesmente dar uma condição mas humana para um problema que é mais social que medicinal.

Nenhum comentário: