Lembro da língua afiada
Das conversas de louça lavada
Meu peito esconde o pranto
Minha alma fica animada
Meu sorriso não é tanto
É um sorriso que se acaba
Dos teus conselhos me inundo
Sábios pensamentos de irmã
E pelos olhos desse mundo
Ensinando, acolhendo, preparando o amanhã
Sinto vergonha, sigo triste com a alma entrecortada
Mas nunca esqueço saudoso dia
E num dia mais que tardia
Me remeto a lustre momento
Coragem de sentimento
Certeza de nobre cunhada
Que ajuda e não pede nada
Que me enxuga lágrimas
Para uma noite sossegada
Mas cunhado não é parente ...
É espírito que toma conta da gente.
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