sexta-feira, setembro 06, 2013

Cunhadas

Lembro da língua afiada
Das conversas de louça lavada
Meu peito esconde o pranto 
Minha alma fica animada
Meu sorriso não é tanto
É um sorriso que se acaba

Dos teus conselhos me inundo
Sábios pensamentos de irmã
E pelos olhos desse mundo 
Ensinando, acolhendo, preparando o amanhã 
Sinto vergonha, sigo triste com a alma entrecortada

Mas nunca esqueço saudoso dia 
E num dia mais que tardia 
Me remeto a lustre momento
Coragem de sentimento
Certeza de nobre cunhada
Que ajuda e não pede nada

Que me enxuga lágrimas 
Para uma noite sossegada
Mas cunhado não é parente ...
É espírito que toma conta da gente.




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