sexta-feira, fevereiro 22, 2013

A tortura do Power Point

Nos primórdios do mundo moderno os cartazes de papelão foram trocados por slides, transparências e hoje pelas apresentações em Power Point. Desde todo o sempre, uma apresentação é chata ou não independente dos recursos visuais utilizados nela, o interlocutor é praticamente o único responsável pelo sucesso ou não de uma apresentação. Acontece que no passado essa rotina de palestrar era tarefas basicamente das pessoas que detinham algum tipo de conhecimento sobre um assunto, aí criou-se a bengala do Power Point e consequentemente qualquer um pôde dar uma de palestrante, mesmo sem ter o dom e a empatia para isso.
É comum vermos textos imensos onde o palestrante simplesmente lê o que tem medo de esquecer. Para quem ouve o monólogo, uma chatice sem fim, porém o pior mesmo é rechear o texto com todo um show pirotécnico de som e imagem (logicamente usando os cliparts do Office). Com todo o rebuscamento massivo do texto e tanta purpurina o conteúdo logicamente fica pobre.
O interlocutor acaba se apoiando mais na feramenta do que a ferramenta sustentando a apresentação. O público em minutos se dispersa até que o efeito de som de aplausos (do Windows) encerre a apresentação.

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