quarta-feira, janeiro 23, 2013

O Ciúme e a Inveja

O ciúme é um irmão mais novo da inveja, enquanto ele se baseia no medo da perda (perda de uma pessoa, de um amor, de atenção, perda de poder ou admiração), a inveja tem um poder destrutivo muito mais duradouro para o invejoso que para o ciumento. A inveja é a falta de amor próprio.
O medo da perda, é o grande sentimento motivador para a pessoa possessa de ciúme agir loucamente em suas sandices. É uma fraqueza do ser humano, não preparado para uma situação. A inveja, é bem mais sórdida, é bem mais ardilosa e negativa... não é uma fraqueza temporária, mas uma possessão psíquica maligna, é a filha mais poderosa da ira. O invejoso não tem o medo da perda de algo substancial pra sua vida, como no caso do ciúme. O invejoso, tem falta de si mesmo, falta de conteúdo que o faça ter uma auto estima maior que a ausência de si mesmo.O invejoso encontra o que falta em si, em outras pessoas e passa a invejá-las. 
O que motiva a inveja é um sentimento controverso: algo positivo que desperta algo negativo. Ela em geral aparece calada, vem no pensamento e vez por outra é expressada com piadas, críticas e depreciação. É uma tristeza gerada pelo que não se tem e pelo que o outro tem, e ao invés de nos motivarmos para ter e crescer, esse sentimento chega como uma anomalia e não nos move para frente, chegando a desejar que se puxe o outro pra trás.
O ciúme chega até a ser considerado, em alguns graus, como uma expressão complementar do amor, um cuidado maior. É comum alguém sentir ciúmes por não ter feito algo que possa satisfazer a pessoa amada, o sentimento nesse caso é até de doação! Mas desse sentimento puro e infantil é possível facilmente se everedar para algo mais maligno como  a posse e a inveja. 
Talvéz seja impossível viver sem invejar, sem egoísmo ou ciúmes, mas o grau de maleficidade é diretamente proporcional a intensidade desses sentimentos, ou seja ... o importante é que seja, brando, leve .. assim como tem que ser a vida.

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