quarta-feira, julho 17, 2013

O que realmente importa é viver por inteiro

Não basta estar junto, não basta dois corações se enamorarem e mãos se trançarem ... se no ruflar dos tambores, no silêncio da noite ... os murmúrios forem os da incompreensão! Não importa o que fazer para viver, o que realmente importa é o desejo ardente que se esconde dentro do seu coração. E nessa hora os sonhos aparecem e vão embora, porque desejos não são mais que vontades que podem vir, ou não! Que podem surgir do nada e nos abandonar pela eternidade. Não importa quantos anos temos para amar, se cada segundo pode ser intenso, não importam distâncias quando o pensamento guarda nossos amores dentro de nós, não importam as diferenças de idade se tudo o que se deseja é arriscar, é colocar tudo a perder e ganhar tudo com isso!
Viver, é uma eterna aventura, é seguir com o medo de tudo perder e mesmo assim ter a coragem e não se esconder, não importam se todas as afinidades são supérfluas, se os perfis não são compatíveis e se o ego não estão preparados para o dia a dia, aos poucos tudo se amansa e o calor dos dias melhores secam, e mesmo assim não vale a pena perder a esperança de um amor, porque isso significará perder a esperança de que todo o amor do mundo possa valer a pena. Não cabe ter os astros em linha se o coração que lhe toca é aquele, o impossível, o imponderável, o seu destino parece que ficou traçado desde todo o sempre, então... se houver um fio de amor que faça tudo valer a pena. É isso que deve ser vivido, são as adversidades que devem ser superadas, para viver um grande amor.
 Mesmo quando tocamos no centro da nossa tristeza temos que refletir que não é a vida que é maldosa conosco, temos que buscar compreensão por tudo o que passamos, e mesmo que não entendamos porque de tanto sofrimento, não adianta buscar explicações detalhadas, encarar os fatos e ter coragem para reagir nos faz abrir horizontes para pensar. Do contrário tornamo-nos murchos e fechados a novas experiências pelo medo das futuras mágoas.
Saber amar é saber conviver mesmo quando temos a alegria ou a tristeza, é deixar os planos de lado e entrar na êxtase de tirar os pés do chão, sem pensar, sem cautela, se entregando por inteiro sem medir as muitas limitações do ser humano, até que chega o momento em que se deve freiar, amansar o amor para que ele exista mesmo depois das chamas ardentes, mesmo que os fatos extrapolem as verdades, pois o que importa é ser feliz consigo mesmo, fazendo outra pessoas ser feliz junto. 
Muitos vão dizer que é preciso muito mais que amor para viver uma união, sim concordo! Mas quem aqui está falando de união, o amor por si só já extrapola muitas barreiras, e ele sozinho sustenta todo o resto que pode compor a união! Muitos cobram fidelidade, quando na verdade o que importa é a lealdade, não só com o seu par, mas a verdade da alma, que nos faz dormir e acordar revigorados. Chega um momento do amor onde o que pouco importa é onde o outro mora e quanto dinheiro ele tem, o que importa é morar junto, dormir e acordar com alguém do lado, pensando menos no dinheiro que se tem e muito mais nas coisas que podem ser conquistadas juntas, porque o homem é um ser social e não consegue viver sozinho, mais que social ... o homem é um ser amante e por ser amante ele também tem que amar a si mesmo e não se encolher diante das adversidades, para isso é preciso amar a vida e estar feliz dentro dela, mesmo que as contas estejam vencidas e que a doença esteja batendo em sua porta, felicidade é o estado de enfrentamento é quando tudo fracassa e o que sobra, é o sorriso no rosto por ter lutado, e por ter feito isso de mãos dadas, com o amor da sua vida, ou mesmo sem ele ... nos momentos vazios que a vida nos traz!
 

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