sexta-feira, abril 19, 2013

Porque fazer o certo?

Por que, numa determinada situação, devemos tomar a atitude mais acertada? Mas o que é a decisão mais acertada ? Aquela que nos dá maior sensação de prazer ou aquela que faz bem ao maior número de indivíduos? Ou mesmo aquela que faz bem a alguns, sem fazer mal a nenhum? Não existe resposta pronta, cada situação particular vai estar impregnada com uma forma bem peculiar de ser justa, correta e acertada.

 Devemos considerar fazer o bem, como algum ato ou atitude que, livres de interesses, possam gerar o bem estar de quaisquer que sejam, sem gerar no entanto um malefício para outras pessoas. Falando numa situação onde o bem comum é preservado, a decisão certa deve ser a que, moralmente é mais benéfica a um número maior de pessoas. Por fim, cabe a reflexão sobre que lucros temos que ter com "fazer a coisa certa", ou se não devemos ter lucro nenhum. O que nos move para fazer algo de bom, para os outros, é uma motivação que pode ser sentimental, que nos faça tomar uma ação por amor próprio, ou por amor ao próximo. Pode ser algo externo ao nosso ego, como algo que é feito para ser observado pelos outros, para chamar a atenção da garota mais bonita da faculdade, para servir de exemplo aos filhos, ou para se orgulharem os nossos pais. O agente motivador de uma boa ação é parte do benefício que faremos, pode ser até para nos deixar bem diante de toda uma sociedade, ou sem hipocrisias pode ser que se faça o bem para colher-se frutos, lucros ou algo do gênero. 

Fazer o bem, pensando em algo em troca não pode ser considerado o supra sumo da decência e da moralidade, uma vez que estaremos sobrepondo os meios ao fim e caso não fosse uma recompensa no final, possivelmente não teriam feito o tão desejado bem. Fazer a coisa certa é um estado de espírito, sem conjecturas, sem benefícios próprios e sem beijo de congratulação no final. Fazemos o bem, simplesmente porque é a coisa certa a se fazer. Estando assim, despidos de recompensas fazemos algo de gratificante aos outros  mas desprendidos de emoção. E seres racionais que somos, temos que agir, não por impulso mas por arguição racional de se fazer a coisa certa, sempre!

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