quarta-feira, agosto 21, 2013

Um mundo conectado e pequeno

Até 2020 haverão 1 bilhão de transistores por habitante do planeta, 2 bilhões de pessoas estarão na internet e 1 trilhão de dispositivos estão conectados, desde carros até geladeiras.
Se hoje já estamos afogados na informação que geramos sem ter sistemas inteligentes para processar isso tudo, o que será desse tão sonhado amanhã? O baixo custo do processamento de informações nos faz pensar em quem não tem acesso a esse mundo virtual, nos faz pensar que serviços poderíamos criar para um estudante, para um consumidor, para um ecologista, um motorista no meio de um engarrafamento ou para um doente esperando um diagnóstico médico, no no próprio médico ... colhendo informação para o derradeiro diagnóstico.
Desde sistemas de alertas de enchentes ou terremotos, até dispositivos que auxiliem o consumo consciente, tudo pode ser feito com a tecnologia que já dispomos hoje. Pensar numa nova fronteira da informação não é nada difícil, o grande problema é entender como a sociedade vai se adaptar a isso, hoje a comunicação entre as pessoas e máquinas se aperfeiçoou, porém num futuro próximo a interação entre dispositivos ganhará força.
Questões como segurança e privacidade vem a tona muito mais como aspecto social do que tecnológico pois, inserção do conceito de relacionamento virtual na vida real já é um diferencial da nossa geração, se hoje big data é feito com base no crivo e na vontade de seus usuários, isso em breve poderá ser automático quando, por exemplo um celular tirar uma foto e automaticamente já postar a mesma em mídias sociais, indicando localização e horário da mesma, ou quando um sensor de presença indicar a todos sua localização.
É preciso repensar o papel do homem diante da tecnologia, verificar quem fica no comando, alinhar as expectativas das relações sociais diante da informação aberta. Postar qualquer coisa numa rede social aberta pode expor muito de nós, ou mesmo não expor nada de real. A linha tênue entre o real e o virtual nem sempre nos ajuda a compreender o mundo amplamente conectado, onde uma informação chega aonde se quer de onde estamos em explosão imediata.

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