Vida de amar sem conta
Contos de mulher tonta
Tonta de amor... de febre
Febre com ardor ...
Com suor que empapuça nossos corpos
Que deixa escorrendo em nosso peito
Gota salgada que brota dentro da gente.
Que nos cansa e deixa desfeito
Com o corpo quente, com o corpo dormente
Em pleno instante ... o gesto de amor é perfeito
E quando refeito...
Com meu braço em seu gesto é mais que um abraço
Seu caminho é mais que perfeito
Para abrigar a minha paz
Que me faz o coração bater
Bater em desalinho
Bater em desatino
E mostrar que são dois os corações
Que buscam emoções
Na febre de um sarro qualquer.
Nessa hora murmúrios valem mais que palavras
Gestos valem mais que silêncios
O tempo ruma em direção ao dia
Que tudo fique pra depois
Quando somos somente nós dois
E que a noite fique cortada e guardada pelos sussurros dos amantes
Que mesmo inconstantes
Se amam com eu sei de cor
Como imagem que fica na memória ou na retina
Se amam como um clique de um retrato de menina
Como uma onça dentro do mato
Tensos, imóveis
parados, exatos
Amor de um momento
Cheio de sentimento como o resto da vida inteira
Na medida perfeita
Um amor que é prá nós
Sem redondilhas ou si bemóis
Como uma loucura que traz
Um sonho de paz
Para os nossos corações
Corações que tem história
Que não escolhe a hora
Para um momento que não vai embora
2 comentários:
Mais que perfeito...
Cegueira
Difícil pensar às vezes
Fácil apenas quando o coração esfria
Quando ele está quente
Fervendo...borbulhando...
O pensamento some e sobra apenas o tato
O olfato...o paladar
Nem a visão é mais importante
Pois está embaçada...turva...
E nos resta apenas distraí-la
Fechando os olhos
E observando apenas a imagem fixa na retina
A mesma imagem...aquela que perturbou a visão
E foi desenhada com perfeição pela luz
Emitida num momento de amor
Pelo calor da minha pele
Então os olhos se abrem
E a vida e o coração...se aquietam
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