terça-feira, abril 15, 2014

Infindáveis tempos de um amor

As ondas do mar que levam...
Acabam por lhe trazer de volta o pensamento que havia
Num mar, que de agitado, arrebata o meu ser.
Ofegante de respiração contínua
Transpirando de suor incessante
Causado pelo magma incandescente
Que não esfria nunca
Quando penso em você

Vento que sopra a favor de nós 
Uivantes como tempestade ....
Leves como a brisa poeira na carne quente
Que se desmancha
Em luar que faz do fervor
Um gélido anoitecer
Que renasce em novo dia 
De cálidos testemunhos de que somos nós
Evaporados como água
Num ciclo de águas sem fim
Coisas infindáveis da vida
Esverdiáveis ressurgências do dia-a-dia
Que se seguem por todo um ciclo
Que extrapolam todo o amor que houver da vida
Ou toda a vida do que se há de amor.

Nenhum comentário: