Numa vida de excesso de tudo, o corpo ofega, o coração saltita, o paladar precisa de mais. Vivemos no mundo moderno, um estágio entre a euforia e a depressão, nosso corpo sente nossa ansiedade aumenta. Comemos rápido e mal, massas, integrais, tudo mole e sem gosto, para compensar colocamos sal. Nem sempre se pode cozinhar na hora da nossa refeição, para conservar usa-se ... sal ! E ele não é o maior culpado disso não, o ritmo de nossa vida tem que ser ditado por nós. O sal da nossa comida também, os alimentos são saborosos mas nossa língua viciada que fica pede sal, o sal nos deixa úmidos, encharcados de uma água que força o nosso coração.
O corpo vai ficando sobrecarregado, das gorduras que vão se criando por uma alimentação ruim, sobrecarregado das nossas preocupações e ansiedades, temos tendência a acumular coisas, tarefas e quilos que não nos deixam caminhar, largar o que não precisamos é um exercício de reflexão, comer o que não nos é necessário é parte desse exercício.
Tentamos colocar a culpa em fatores genéticos, em algo que nem mesmo sabemos definir muito bem, o tal do stress, parece ser uma entidade externa a nós mesmo, não é ! Stress é algo que nos incomoda e que pede uma reação, sempre existirá e não temos como controlar ou definir exatamente quando vai ocorrer, o que temos que fazer é aprender a lidar com ele.
Pressão alta é uma combinação de fatores que causam desequilíbrio do organismo, como querer equilíbrio, se a mente é obcecada, a comida vem em excesso, a água é escassa mas se acumula como nossas ansiedades e preocupações. Não tendo meios de extravasar as coisas que nos desequilibram, o que nos resta é viver em desalinho. O tratamento disso tudo é nos colocar nos eixos, isso requer força de vontade ... reflexão e um tanto de sacrifício para não vivermos exatamente da forma como a sociedade quer.
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