O sol do fim da tarde acaricia as asas das andorinhas em voo,
elas cortam o ar como ases indomáveis,
rasgando o céu com a elegância dos que conhecem o vento.
Brincam como se despreocupadas,
mas por trás da dança há propósito —
a eterna busca da natureza para matar a fome.
Num sistema invisível aos olhos distraídos,
as andorinhas seguem o rastro das nuvens de insetos,
voando com precisão, caçando com instinto,
vivendo a rotina selvagem
que sustenta o equilíbrio silencioso do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário