Passei da fase em que busco amores impossíveis, em que crio expectativas de pessoas que não existem ou de mudar completamente pessoas para serem um pouco do que eu quero. Tem amores que arrepiam. Tem aqueles que confortam, como chocolate quente debaixo das cobertas. Mas o mais bonito é aquele que dá chão. Que dá um norte para sermos o que quisermos ser, para termos a liberdade de sair de um ninho e voltar pra ele mas que no fundo nos mostram que o melhor é permanecer na quietude e no conforto dele sem nem sair. Não chega a ser um amor passivo, é um amor bem libertário quando nós mesmos fazemos as nossas escolhas de ficar.
É amor que sossega o peito, que acolhe o silêncio, que faz a vida andar mais leve. Amor que não apressa, mas acompanha e muitas vezes de mãos dadas. Existe amor que fala com o silêncio, que faz brilhar o olhar e que mesmo em furadas nos faz ter um leve sorriso no rosto com a certeza de que estamos no lugar certo e na hora certa simplesmente porque estamos juntos.
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